O caso de Arganda del Rey
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No dia 19 de Outubro, decorreu mais um seminário de solos contaminados organizado pela Apemeta onde a Ecodeal teve a oportunidade de partilhar a resolução de um passivo ambiental que a FCC Ambito está actualmente a executar. Trata?se de um verdadeiro atentado ambiental que já fez duas vítimas mortais e onde se estima terem morrido cerca de 20.000 aves muitas das quais espécies protegidas.
Entre 1989 e 1995 uma empresa espanhola de regeneração de óleos usados depositou resíduos perigosos (hidrocarbonetos e óleos contaminados com ácidos) na lagoa em Arganda del Rey situada no Parque Regional do Sudeste de Madrid.
Esta mancha de contaminação mortal para o meio ambiente tem um volume de aproximadamente 50.000 m3 (equivalente a 20 piscinas olímpicas) de lamas de hidrocarbonetos ácidos, 70 000 m3 de solos contaminados e 20 000 m3 de águas subterrâneas contaminadas e fica nas proximidades do centro urbano de Arganda del Rey.
O concurso para desenvolver o projeto de descontaminação teve por base um valor de 6,8 milhões de euros e um prazo de excução de 30 meses.
Os trabalhos de descontaminação estão a cargo da UTE Lagunas de Arganda (50% FCC Ámbito e Ditecsa Soluciones Medioambientales) e a unidade de tratamento está a cargo da GVC Valorización.
Em meados de 2018 espera?se que já não existam vestígios de alcatrão ácido e que em 2020 a limpeza seja absoluta.